Antônio Filho e Raimundo Eunébio, secretários de Trânsito e Executivo, respectivamente, na reunião da CDL debatendo com os empresários e diretores soluções para os problemas reclamados
Na última reunião da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Iguatu, os secretários da administração municipal, Antônio Filho (Trânsito e Segurança) Raimundo Eunébio (Executiva) e Marcos Ageu (Meio Ambiente) falaram sobre medidas adotadas pelo governo municipal no trânsito, especialmente alterações de ‘mão de direção’ e desocupação das calçadas nas chamadas situações de ‘extensões de lojas’, quando o comerciante coloca a mercadoria na calçada obstruindo o local reservado exclusivamente ao pedestre.
Os casos das calçadas ocupadas pelos ambulantes também estão na mira da prefeitura e do Ministério Público, segundo relatou o secretário Marcos Ageu. De acordo com o gestor, o MP está cobrando providências do município em relação à desocupação das calçadas obstruídas com mercadoria. “Nós vamos conversar com os comerciantes, pedir para desocupar e já vamos informar a eles que já existe uma cobrança do MP. Caso a desocupação não ocorra, o Ministério Público vai determinar a desocupação, aí teremos que cumprir legalmente a ação”, afirmou Ageu.
Os diretores lojistas de maneira muito sensata são plenamente a favor que as calçadas irregularmente
Na reunião os líderes lojistas e secretários debateram soluções para os problemas que afetam o comércio, principalmente no centro
ocupadas com mercadoria sejam desobstruídas. Trata-se de um erro histórico que ocorre no centro de Iguatu e nunca foi corrigido. Na concepção do diretor lojista Gregório Leal, “É preciso também que os comerciantes que fazem extensão de lojas nas calçadas evitem a situação”.
O diretor Carlos Tadeu pontuou que existem situações inadmissível, como por exemplo, a loja montada no espaço da rua
Carlos Tadeu Rodrigues Rolim, também diretor da CDL, foi mais além ao afirmar que “Tem gente que monta uma loja no meio da rua. Isso é inadmissível!”, disse. O diretor lojista Ariosto Bezerra Vale ressaltou que a responsabilidade em negociar e organizar a presença dos ambulantes no centro é da prefeitura. Segundo ele, não há mais prazo para encontrar solução, por tratar-se de um problema antigo.
De acordo com as informações prestadas pelos secretários da administração, a prefeitura precisa começar a conscientizar os comerciantes e cobrar o cumprimento da lei de uso do espaço urbano. Mas os secretários também ressaltaram que é muito difícil a tarefa. Raimundo Eunébio citou o caso de um feirante que se recusou a sair do espaço porque o local também era ocupado por outro comerciante. Raimundo Eunébio disse que os fiscais da prefeitura vão começar a visitar as lojas e informar aos comerciantes da decisão. Os ambulantes que ocupam irregularmente os espaços também serão abordados.
Marcos Ageu disse que o município está trabalhando na elaboração de um projeto que será apresentado aos ambulantes. Segundo ele, quem não se enquadrar, o Ministério Público vai determinar a retirada e o município vai ter que cumprir a determinação.
A CDL se manifestou, através de seus diretores sinalizando com a meta de cooperar na ação. O presidente Dedé Duquesa se colocou à disposição para ajudar no acompanhamento. “Daremos total apoio, porque sabemos que esta ação de organizar o nosso centro comercial interessa a todos, empresas e clientes”, lembrou.
Trânsito
Os diretores da CDL ouvem atentos as intervenções dos lojistas na reunião com os secretários do município
Através dos secretários a gestão municipal informou sobre mudanças no trânsito visando dar melhor fluidez no tráfego. O secretário de Trânsito e Segurança, Antônio
Filho, declarou na reunião da CDL que mudanças estão sendo planejadas para serem implementadas em alguns pontos da cidade. A rua Monsenhor Coelho que foi transformada em mão única no sentido 13 de maio, a partir do Largo da Telha é uma das alterações. A rua Cel. Virgílio Correia também poderá ser transformada em mão única, da Professor João Coelho, onde ela começa, até a Floriano Peixoto.
Sobre as mudanças no trânsito e organização do centro com a desobstrução das calçadas organizando, o presidente Dedé Duquesa reforçou as palavras do secretário e afirmou: “Não se preocupem com a maneira como isso vai repercutir. Toda ação provoca uma reação, mas tudo aquilo que for feito para o benefício da cidade, terá o apoio da sociedade”, enfatizou.
